A ONG é um ato de amor de seus integrantes em relação a agricultura, pecuária e ecologia. The NGO is an act of love of its members in relation to agriculture and ecology. Why? Because doesn't we want to activity in second in importance to the survival of humans on Earth, which is farming, become the villain of the ecology, environment, biomes, oceans, rivers, lakes, and many others who go far help move here fed, and with joy and tranquility.

domingo, 7 de novembro de 2010

Safra do Brasil influencia subida de preços do suco de laranja na Europa

O suco de laranja de caixa está mais caro nos supermercados alemães – as redes culpam a elevação do preço do concentrado do suco da fruta. E o Brasil é o maior fornecedor mundial do produto




Os europeus levaram um susto ao encontrar nas prateleiras dos supermercados o suco de laranja mais caro. Na Europa, não há outra saída: enquanto no Brasil a bebida é apreciada a partir da fruta fresca, a mistura do concentrado da laranja ainda é a maneira mais barata de saborear a bebida no Velho Continente.



E os motivos dessa alta estão diretamente ligados ao mercado brasileiro: o país é o maior exportador mundial do concentrado do suco e responsável por 85% do comércio global. A maior parte é consumida na União Europeia – aproximadamente 72%.



Na Alemanha, as grandes redes de supermercados culpam o Brasil pela alta nos preços: a rede popular Aldi elevou o preço do suco em 0,20 euro para 0,89 só nas últimas duas semanas – as concorrentes Lidl e Netto também fizeram o mesmo.



Christian Lohbauer, presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos, rebateu as críticas dos supermercados alemães em entrevista à Deutsche Welle. "Estamos vendendo o concentrado a um preço bom. É que em comparação com 2009, o valor dobrou."



O Brasil exporta para a Europa o suco concentrado congelado, chamado pela indústria de FCOG (Frozen Concentrated Orange Juice) – é na Europa que o produto é preparado para o consumo final.



A tonelada do produto está sendo negociada a 2 mil dólares – eram 1.100 dólares em 2009. "Está mais caro neste ano porque, basicamente, os estoques do ano passado foram consumidos, e a safra no Brasil e na Flórida foram menores", explica Lohbauer.



A indústria brasileira



A dinâmica da indústria de cítricos não foge à regra natural que regulamenta os preços: a lei da oferta e da procura. "Nós trabalhamos com uma commodity como qualquer outra, que sofre picos e baixas de tempos em tempos", comenta Lohbauer.



No Brasil, quatro grandes indústrias são responsáveis pela exportação de 99% do concentrado do suco brasileiro: Cutrale, Citrosuco, Citrovita e Louis Dreyfus. Cerca de 30% da laranja processada vem dos pomares das próprias indústrias, o restante é comprado de produtores de todo o país.



O suco comercializado atualmente foi processado com a fruta colhida no ano passado: a indústria pagou aos produtores, em média, 3,5 reais pela caixa na safra 2009/2010. Já neste ano, a caixa, que contém 40 quilos, está sendo vendida a 15 reais. "Há menos laranja disponível devido aos efeitos do clima. Não sabemos por quanto vamos conseguir vender o concentrado no ano que vem. Mas a expectativa é de que o preço suba."



Envasamento



Se o mercado europeu já reclama do valor pago pela tonelada do concentrado neste ano, em 2011, a queixa deverá ficar ainda mais acentuada.



Mesmo com toda essa flutuação de preços, há um setor que dificilmente sofre prejuízo: as redes de supermercados. "São eles que têm a maior condição de administrar a lucratividade porque vendem o suco ao consumidor com base no preço que pagaram pelo envasamento do suco. Ou seja, se pagam mais caro pelo suco envasado, vão repassar para o consumidor", explica Lohbauer.



Na Europa, 15 grandes engarrafadores concentram aproximadamente 85% do envasilhamento do suco – só a Granini compra cerca de 7% do concentrado congelado brasileiro. Essas empresas, por sua vez, negociam o preço do suco já pronto para o consumo com os supermercados. E no final dessa cadeia, o consumidor pode levar um susto ao colocar o produto no carrinho.



Os produtores de laranja



Flávio Viegas, da Associação Brasileiras de Citricultores (Associtrus), fala em nome dos produtores de laranja: "O custo de produção é superior aos dos preços comercializados. As doenças na planta, principalmente, encarecem a produção."



Nesta terça-feira (17/08), representantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Citricultura discutem em Brasília ações de combate às pragas greening e cancro cítrico e as perspectivas de mercado do suco concentrado de laranja. Produtores também avaliam o potencial do Nordeste para expansão do setor – segundo Viegas, o estado de São Paulo sofreu uma redução de 200 mil hectares de plantio de laranjas nos últimos anos.



Segundo a Associtrus, dos 160 milhões de árvores cultivadas no Brasil, 50 milhões pertencem a pomares da indústria que vende o concentrado do suco para o mercado externo. A previsão para a safra 2010/2011 é que ela deve oscilar entre 270 milhões e 280 milhões de caixas – em 1999 foram 440 milhões.



Orange juice box is more expensive in supermarkets Germans - the networks blame the high price of fruit juice concentrate. And Brazil is the world's largest supplier of the product


Ouvir

Ler foneticamente

Orange juice box is more expensive in supermarkets Germans - the networks blame the high price of fruit juice concentrate. And Brazil is the world's largest supplier of the product


Europeans they were shocked to find on supermarket shelves the most expensive orange juice. In Europe, there is no other way out, while Brazil is determined to drink from the fresh fruit, a mixture of concentrated orange is still the cheapest way to enjoy a drink in the Old World.

And the reasons for this rise are directly linked to the Brazilian market: the country is the world's largest exporter of juice concentrate and accounts for 85% of global trade. Most of it is consumed in the EU - about 72%.


In Germany, the big supermarket chains blame Brazil for the surge in prices: the popular network Aldi raised the price of juice at 0.20 euro to 0.89 only in the last two weeks - the competitors Lidl and Netto did the same.

Christian Lohbauer, president of the National Association of Exporters of Citrus Juices, countered criticism from German supermarkets in an interview with Deutsche Welle. "We are selling the concentrate at a good price. Is that in comparison with 2009, the value has doubled."


Brazil exports to Europe juice frozen concentrate, called by the industry FCOG (Frozen Concentrated Orange Juice) - is in Europe where the product is ready for final consumption.


A ton of the product is trading at $ 2,000 - $ 1,100 were in 2009. "It's more expensive this year because, basically, the stocks were consumed last year, and harvest in Brazil and Florida were smaller," explains Lohbauer.

The Brazilian industry

The dynamics of the citrus industry is no exception natural regulating prices: the law of supply and demand. "We work with a commodity like any other, who suffers from peaks and troughs from time to time," said Lohbauer.

In Brazil, four major export industries are responsible for 99% of Brazilian juice concentrate: Cutrale, Citrosuco Citrovita and Louis Dreyfus. About 30% comes from processed orange orchards of the industries themselves, the rest is bought from farmers around the country.


The juice was processed currently marketed with fruit harvested last year, the industry paid to producers, on average, 3.5 for real cash crop in 2009/2010. Already this year, the box containing 40 pounds, is being sold at $ 15. "There are fewer oranges available due to the effects of climate. We do not know how we managed to sell the concentrate in the coming year. But the expectation is that the price rise."

Potting


If the European market has already claimed the amount paid by the ton of concentrate this year, in 2011, the complaint should be even stronger.

Even with all this fluctuation in prices, there is hardly a sector that suffers prejudice, the supermarket chains. "It is they who bear the greatest condition to manage profitability because they sell the juice to consumers based on the price they paid for the bottling of the juice. That is, if they pay more for the bottled juice, will pass on to the consumer," explains Lohbauer.

In Europe, 15 major bottlers concentrate approximately 85% of the canning juice - only Granini buys about 7% of Brazilian frozen concentrate. These companies, in turn, negotiate the price of juice ready for consumption with supermarkets. And at the end of this chain, the consumer can take a jolt to get the product to cart.


The producers of orange

Flavio Viegas, the Brazilian Association of Citrus (Associtrus), speaking for the orange producers: "The production cost is higher than the prices traded. Plant diseases, especially expensive to produce."


On Tuesday (17/08), representatives of the Brazilian Chamber of Citrus Production Chain discuss actions in Brasilia pest control citrus canker and greening and the market prospects of orange juice. Producers also evaluate the potential for expansion of the Northeast - the second Viegas, the state of Sao Paulo fell by 200 000 hectares planted with oranges in recent years.


According to Associtrus, the 160 million trees grown in Brazil, 50 million belong to the orchard industry that sells the juice concentrate for the export market. The forecast for the 2010/2011 season is that it should range between 270 million and 280 million cases - in 1999 were 440 million.


Author: Nadine Bridges

Review: Carlos Albuquerque

http://www.dw-world.de/dw/article/0,, 5918446.00. html

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Queridos amigos esperamos que tenham gostado do nosso blog!
Comentem. Qualquer comentário já nos ajuda muito..
Powered By Blogger

Seguidores

Arquivo do blog

whos.amung.us