A ONG é um ato de amor de seus integrantes em relação a agricultura, pecuária e ecologia. The NGO is an act of love of its members in relation to agriculture and ecology. Why? Because doesn't we want to activity in second in importance to the survival of humans on Earth, which is farming, become the villain of the ecology, environment, biomes, oceans, rivers, lakes, and many others who go far help move here fed, and with joy and tranquility.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Um senhor brasileiro trabalha há 75 anos no mesma empresa.


24/01/2013 - 05h00

Catarinense recebe título de funcionário com maior tempo de registro em empresa

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(...) Depoimento a
NATÁLIA CANCIAN
DE SÃO PAULO

Aos 90 anos, o catarinense Walter Orthmann só tem um registro em sua carteira de trabalho: desde os 15, ele nunca mudou de empresa nem parou de trabalhar. Na semana passada, ele recebeu o título de funcionário com o maior tempo de registro trabalhista em uma só empresa, pelo "RankBrasil", o livro dos recordes brasileiro. Agora, seus colegas planejam reivindicar o mesmo registro no "Guinness".
Hoje [ontem] estou em São Paulo. Na segunda vou para o Rio e, depois do Carnaval, fico três semanas no Nordeste. Viajo um terço do ano, como gerente de vendas, uma mala de amostras na mão e a minha, de roupas, na outra. Preciso visitar meus clientes.
Já estou com 90 anos. Na semana passada, quebrei meu próprio recorde pelo maior tempo de trabalho em uma única empresa: 75 anos. Nunca pensei em parar.
Quando comecei, em 17 de janeiro de 1938, o meu salário era em réis. Desde então, já passei por oito moedas diferentes. Na minha carteira, o meu salário é na casa dos milhões. Hoje, não vale nada [ri].
Karime Xavier/Folhapress
Walter Orthmann, 90, que está na mesma empresa há 75 anos e viaja um terço do ano pelo Brasil para visitar clientes
Walter Orthmann, 90, que está na mesma empresa há 75 anos e viaja um terço do ano pelo Brasil para visitar clientes
HISTÓRIA
Eu tinha 15 anos quando fui com minha mãe pedir um emprego na RenauxView [ex-Indústrias Têxteis Renaux]. Batemos na porta e, em seguida, um diretor nos atendeu e disse que eu poderia começar na segunda.
Meu primeiro cargo foi como auxiliar de expedição. Era das 6h às 18h, mas parava ao meio-dia. Enrolava tecidos, escrevia nas etiquetas. À noite, eu estudava datilografia.
Depois fui trabalhar como estafeta, o que chamam de office-boy. Naquela época tudo era feito em dinheiro vivo, que buscava para pagar aos operários. Ia com minha própria bicicleta até o banco.
Meu cargo seguinte foi em faturamento. Quando comecei, fazia tudo a mão. Não tinha máquina de calcular.
Em 1955, o diretor achou que eu deveria viajar e conhecer clientes. Na minha primeira viagem, fechei uma venda para as Casas Pernambucanas que fez a tecelagem trabalhar por um mês inteiro. Não parei mais de viajar.
Ia de ônibus para Rio e São Paulo. Depois, com o avião, passei a percorrer o Norte e o Nordeste. Ia de Porto Alegre a Manaus. Ainda hoje, o Nordeste é inteirinho meu.
A empresa tem clientes mais antigos que me acompanharam e fazem questão de serem atendidos por mim. Em muitos lugares, já estou na terceira geração. Comecei a negociar com o pai, depois com o filho e hoje o neto.
IGUAL AO PAI
Tenho oito filhos, cinco do primeiro casamento e três do segundo. Casei de novo aos 58 anos, com uma moça de 27. Meu filho mais novo, Marcelo, nasceu quando eu tinha 71 anos. Hoje ele tem 19 e começou a fazer estágio na mesma empresa em que trabalho, mas no setor de compras.
É igual ao pai, já quer trabalhar! As pessoas brincam com ele e perguntam: "Marcelo, você também vai ficar na empresa por 70 anos?".
Também convivi com todos os 12 diretores. Em 2006, mudou o controle e entrou como presidente o Armando [Hess de Souza]. Eu vendia tecidos para a mãe dele.
SEM E-MAIL
Acompanho todas as mudanças na tecnologia, na produção. Mas não deixo a máquina de escrever, que ainda uso. Nunca pensei em trocar por um computador. Hoje, computador é preciso, mas não quero pegar um. Já trabalho o dia todo e não quero me viciar nisso.
O mesmo vale para e-mail. Se eu tiver um e-mail, vou acabar olhando em casa e trabalhar à noite. Não dá.
Minha rotina é simples: acordo às 6h, tomo banho, depois como um mamão papaya, iogurte, tomo suco de laranja e um pinguinho de café. Mas sem açúcar, porque não é bom para ninguém.
Começo a trabalhar às 8h, faço pausa para o almoço e fico até as 17h. Mas nas viagens não tenho horário. Já cheguei a sair de casa à noite e chegar só no outro dia.
FÉRIAS
Eu me aposentei em 1978, mas perguntaram se eu não queria continuar a trabalhar. Eu era útil para a empresa.
Desde então, nunca pensei em sair. Se me aposentar, não vivo mais. Meus amigos que se aposentaram não estão mais comigo.
Trabalhar é saúde. Se ficar em casa, você fica doente. Ao mesmo tempo, no trabalho, você não pode ficar nervoso. É preciso trabalhar com alegria e fazer o que gosta.
Eu faço o que gosto. Conheço todos os tipos de tecido, todos os panos. Não gosto de tirar férias. Eu fico nervoso. Em casa, eu durmo tarde, acordo tarde, fico com o corpo duro de ficar no sofá.
Já recebi outras ofertas de emprego quando era mais novo. Uma empresa de Brusque ofereceu até o dobro do salário. Mas nem cogitei sair.
Quando fiz 70 anos na empresa, fiz questão de fazer uma festa. E disse no meu discurso: "Se Deus quiser, daqui a cinco anos estarei aqui novamente para comemorar".
E comemorei. Agora, o que vier é lucro. Vou trabalhar até a saúde me ajudar.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1219661-catarinense-recebe-titulo-de-funcionario-com-maior-tempo-de-registro-em-empresa.shtml

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