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terça-feira, 7 de junho de 2011

Brasileiros que adotaram o sistema de carro compartilhado contam seus motivos


Brasileiros que adotaram o sistema de carro compartilhado contam seus motivos e como se sentem dividindo o carro com desconhecidos

Verônica Mambrini, iG São Paulo
04/02/2011 09:51

A+ A- Compartilhar: Há seis meses, o executivo Álvaro Luis Cruz, 47 anos, trocou seu carro por vários. “Percebi que usava o carro apenas de fim de semana”, diz o executivo, que faz o trajeto de ida e volta do trabalho quase sempre a pé ou de bike. Ao descobrir que São Paulo já tinha uma empresa oferecendo o serviço de car sharing, ou carro compartilhado, semelhante ao que conheceu nos Estados Unidos, fez sua inscrição. Desapegou do status de dono de automóvel, vendeu seu carro e, sempre que precisa visitar a família ou fazer compras, usa o aluguel por hora, que é a base do sistema. “Como minha filha tem carro, nem sinto tanta falta do meu.”



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Foto: Eduardo Cesar/ Fotoarena Ampliar

O executivo Álvaro Luis Cruz e a aposentada Jacy Martins de Oliveira compartilham um dos carros do sistema paulistano

Ser dono do próprio carro não é mais tão importante para alguns paulistanos. Seja por causa do custo com estacionamento, IPVA, seguro e manutenção, pela dificuldade em parar o carro em alguns bairros da cidade e até pela ideia de contribuir para a diminuição do número de automóveis nas ruas, cerca de 300 pessoas decidiram abrir mão de seus automóveis para usar o serviço, que, no Brasil, por enquanto está disponível apenas na capital paulista.



Foi também o gosto por novidades que levou Álvaro a experimentar o carro coletivo. “Parece mágico: é só passar o cartão no vidro da frente e o carro é liberado. A locação tradicional é muito chata, tem que preencher contrato, atender burocracias. Agora contrato por fone, chego no horário agendado e saio dirigindo.” Contudo, a tecnologia não afasta pessoas menos conectadas. A aposentada Jacy Martins de Oliveira, de 70 anos, realizou seu “sonho de consumo”: sai por aí faceira, dirigindo um Smart, um dos sete modelos que a Zaz Car oferece, e sem risco de ser roubada, receio que ela teria se comprasse um carro de valor mais elevado. “Pego o carro e resolvo em um dia da semana tudo que eu preciso. É prático, barato e sempre estou em um carro limpo, novo e bom. Contabilizando o que você não paga de estacionamento, seguro e outras despesas, para mim vale muito a pena”.



Como funciona

O que difere o sistema de car sharing do aluguel tradicional de carros é a flexibilidade no uso e facilidade de agendamento. O usuário contrata um plano de acordo com a frequência com que vai usar o serviço, paga uma taxa por hora e a quilometragem rodada acima de 100 km. Em caso de acidente, a franquia é por conta do motorista. O combustível já está no preço e o pagamento é mensal, debitado do cartão de crédito. Há uma anuidade de R$ 35 e o custo da hora varia entre R$ 21,90 e R$ 8,90, de acordo com o plano.



Há inconvenientes, por exemplo o fato de o carro ter que ser retirado e devolvido sempre no mesmo lugar. Como as pessoas tendem a escolher pontos de retirada próximos de suas casas, acabam dividindo o carro sempre com os mesmos motoristas. A sensação de compartilhamento é aumentada pelo sistema de vistoria: ao destravar o carro, os próprios usuários auditam o cliente anterior, respondendo se há avarias e se está limpo. “Eu cuido como se fosse meu porque vou usá-lo de novo”, diz Álvaro, que afirma ter reduzido em 25% seus custos com transporte. Além da economia, para ele a decisão foi uma questão ideológica. “Resolvi avaliar o impacto das minhas ações no meio ambiente. Cada um tem algo a fazer pelo trânsito da cidade”, afirma.



Comum na Europa há cerca de dez anos e crescente em lugares como China e Estados Unidos, o serviço de car sharing estreou no Brasil há um ano e meio, em São Paulo, com 13 carros que atendem cerca de 300 pessoas. “O serviço é muito pertinente para a cidade”, diz Felipe Barroso, sócio da Zaz Car. São onze pontos de retirada e entrega dos carros, em estacionamentos conveniados 24 horas. “Fizemos um posicionamento estratégico com outros pontos de transporte; parte dos pods (locais de estacionamento e retirada) é alinhada com a linha verde do metrô, por exemplo”, diz Barroso. Jacy e Álvaro, por exemplo, moram na região da Paulista e além do uso do carro, se deslocam também por outros meios de transporte, como metrô, ônibus e trajetos feitos a pé ou de bicicleta.



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Impacto na cidade

Os defensores do sistema afirmam que é uma opção que permite utilizar transporte individual de forma mais racional, usando o carro apenas quando realmente necessário. O cientista político e especialista em mobilidade sustentável Eric Britton afirma que um sistema de transporte eficiente precisa oferecer opções. “São Paulo precisa de três coisas para o car sharing funcionar: regulamentação clara, que qualquer empresa possa seguir, estacionamentos com vagas preferenciais para o sistema e incentivo massivo. A prefeitura tem que dar o exemplo; em vez de apenas carros oficiais, ter dois ou três carros na frente da prefeitura, usados constantemente. O prefeito tem que se deslocar assim”, disse ao iG.



A vantagem para a cidade é enorme: em Shanghai, na China, estima-se que cada carro compartilhado tire seis carros da rua; o sistema ZipCar, disponível em diversas cidades dos Estados Unidos e em Londres, retira das ruas entre 15 e 20 veículos particulares por carro coletivo. “Números expressivos de car sharing representam menos gente estacionando em vagas públicas e circulando”, afirma Britton. De acordo com um estudo do Instituto de Políticas de Transporte de Victoria, no Canadá, quem adere ao compartilhamento de carro passa a depender entre 40% e 60% menos do automóvel. “Você transforma custo fixo em variável; ou seja, você mede de forma objetiva o valor do deslocamento. Ao longo do tempo, você utiliza menos o carro”, afirma o sócio da Zaz Car.



Além de benefícios para a cidade, a economia pessoal pode valer a pena. Segundo Barroso, para quem usa o carro por menos de 20 mil quilômetros por ano, a troca já é interessante. “Vamos estimar que manter um carro custe cerca de R$ 10 mil por ano. Um jovem casal pode economizar muito sem perder qualidade de vida abrindo mão de um dos veículos e usando um carro compartilhado eventualmente”, diz Britton. “É difícil mudar a mentalidade das pessoas, mas 13 carros já é um excelente começo”.



Atualmente a taxa de uso da única empresa do Brasil é de três horas por dia em média, por carro, o que torna fácil encontrá-los disponíveis a qualquer hora. Mas, com um uso mais intenso, isso pode se tornar uma dificuldade para o usuário, que pode ficar na mão em emergências e ter de recorrer a uma alternativa como o táxi.



Por ora, Jacy comemora ter se livrado da espera por um táxi aos fins de semana, bem difíceis de conseguir, segundo ela. A única queixa da aposentada, que já está sem carro há dois anos, é que no pod mais próximo de sua casa não há modelos automáticos – “e falta um manobrista para levar e trazer até a porta de casa”, brinca.

Camila Oliveira

04/02/2011 16:02

Excelente matéria! Tinha muito interesse no assunto pois eu e meu marido temos um carro mas preferimos nos deslocar diariamente de bicicleta. Com isso, o carro acaba ficando apenas para os finais de semana e mesmo assim para poucas situações.

Uma pena o sistema ser tão pequeno ainda, em poucos locais. Tendo uma opção mais prática podendo retirar e devolver pertinho de casa com certeza venderia o carro e ganharia um ótimo espaço na garagem! Além da economia já que mesmo parado o carro consome dinheiro com peças, manutenções, seguro e impostos. Ter carro é escravidão..



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Denunciar comentário Jr
04/02/2011 15:36

A causa do transi são os maus motoristas que estão diariamente nas ruas. Digo maus aqueles que não acham rotas alternativas so andam em trajeto reto. Qdo utilizo carro para trabalhar não gasto mais que 1/2 hora de casa (z/n-cachoeirinha) centro- cortando caminho, e outra o gasto com combustivel é menor que ficar "na linha reta".



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Denunciar comentário rbt
04/02/2011 15:31

São 13 carros para 300 pessoas = 23 pessoas por carro, apesar de não ser uso constante, certo dá pra alguns...mas são poucas pessoas em vista da quantidade de pessoas que utilizam carro diariamente. Pra ir ate a esquina e voltar é uma otima!



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Camila Oliveira
04/02/2011 16:03

Pra ir até a esquina se vai a pé ou de bicicleta:)



Denunciar comentário shirley freitas do carmo
04/02/2011 15:21

Oi Roni,

lembrei de Deborah nessa opção de reportagem.

Lê e envia pra ela!!!

Bjsss

Shirley



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Denunciar comentário Pinheiro Pinto
04/02/2011 14:02

Excelente idéia. Essa bobagem da cultura do carro próprio é uma idéia do século passado. Muitos têm carro por uma questão de "status", mas já estamos caminhando para uma nova realidade. É maravilhoso poder chamar um Taxi na hora que a gente precisa, e se livrar de todos os problemas que a "posse" do carro nos oferta. Absurdo ter de dirigir todo tempo nessas metrópoles congestionadas e poluídas. Vale a pena ter outro procedimento.



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Denunciar comentário Du
04/02/2011 13:53

Compartilhar carro é como compartilhar a mulher. Tem gente que não liga.



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regina
04/02/2011 15:03

Coitada da sua mulher :(



Denunciar comentário Cerqueira
04/02/2011 14:07

Então você entende a sua mulher como um objeto que pertence a você para usar quando necessário, é isso?



Rapaz, tá na hora de rever os seus conceitos...



Denunciar comentário JOÃO DA SILVA
04/02/2011 13:14

VCS TEM NOÇÃO DO TAMANHO DE SÃO PAULO, DO EXTREMO LESTE AO EXTREMO SUL DO MUNICÍPIO SÃO QUASE 60 KM, SÃO APAULO ESTÁ INCHANDO E NÃO CRESCENDO O PRICIPAL PROBLEMA É QUANTIDADE DE PESSOAS QUE VIVEM NA CAPITA,L CONTROLE DE NATALIDADE JÁ PARA QUEM VIVE EM SÃO PAULO, IGUAL AO CONTROLE DO AR,




http://delas.ig.com.br/comportamento/motoristas+deixam+carro+proprio+por+independencia+e+economia/n1237983706891.html

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