A ONG é um ato de amor de seus integrantes em relação a agricultura, pecuária e ecologia. The NGO is an act of love of its members in relation to agriculture and ecology. Why? Because doesn't we want to activity in second in importance to the survival of humans on Earth, which is farming, become the villain of the ecology, environment, biomes, oceans, rivers, lakes, and many others who go far help move here fed, and with joy and tranquility.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Gênio é gênio ... Pelé revela conselho a Neymar e diz que Maradona o ama

"Rei" do futebol comentou declarações polêmicas do argentino e falou que o jovem santista dá espetáculo ao sofrer uma falta

Danilo Lavieri e Mário André Monteiro, iG São Paulo
22/06/2011 13:04

Notícia anterior Argélia confirma técnico e já mira vaga em novo MundialPróxima notícia Glaydson espera por vaga no time e torce por coerência de FalcãoTexto: enviar por e-mail Pelé revela conselho a Neymar e diz que Maradona o ama"Rei" do futebol comentou declarações polêmicas do argentino e falou que o jovem santista dá espetáculo ao sofrer uma falta Seu nome * Seu e-mail * E-mail do destinatário(Para mais endereços, separe-os com vírgulas) * Mensagem

* campos são obrigatórios



corrigir Pelé revela conselho a Neymar e diz que Maradona o ama"Rei" do futebol comentou declarações polêmicas do argentino e falou que o jovem santista dá espetáculo ao sofrer uma falta Seu nome* Seu e-mail* Mensagem

* campos obrigatórios



A final da Copa Libertadores de 2011 não tem nenhum time argentino envolvido, mas Pelé e Maradona voltaram a trocar gentilezas através da imprensa antes de Santos x Peñarol. Nesta terça, em Buenos Aires, Maradona disse que é um absurdo comparar Neymar com Messi e disse que o jovem atacante santista é mal educado, assim como Pelé.



Nesta quarta, dia da decisão no Pacaembu, o "Rei" do futebol comentou com bom humor as declarações do ex-rival argentino. "O Maradona me ama, me adora. Tudo que eu puder fazer para ajudar ele vou fazer. Soube dessa reportagem e você vê que ele está preocupado até com o Neymar. Já falei 500 mil vezes, já fui no programa dele, fizemos muitos eventos, fui na despedida dele. Tudo que eu puder fazer para ajudá-lo, vou fazer", disse Pelé.



Entre para a Torcida Virtual do Santos e convide seus amigos



Embaixador da Libertadores, Pelé revelou que teve uma conversa séria com Neymar sobre as faltas que o camisa 11 do Santos leva dentro de campo. Para o ex-jogador, Neymar estava exagerando ao cavar as infrações e por isso estava marcado pelos árbitros.





Foto: Mário André Monteiro Ampliar

Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro (esquerda) e Pelé (direita) falaram sobr o atacante Neymar

"Tinha jogadas que ele podia seguir e ele entrou numa de enfeitar o lance. Ele tem um físico não tão forte, mais ou menos o mesmo de quando eu comecei a jogar, em 1958. Ele não tem um corpo que aguenta a batida, mas quando o Neymar sofre a falta, não precisa fazer espetáculo, e isso estava prejudicando. Falei com ele, de que ele precisava se estabilizar mais", comentou Pelé.



Ainda com relação a Neymar, o presidente do Santos Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro admitiu que não tem convicção na permanência do atacante, independente do resultado desta noite, mas tem esperança de que ele e Paulo Henrique Ganso possam ficar no clube até a disputa da Copa de 2014.



"Encontramos uma maneira de gerir o futebol um pouco difrente do que acontecia no futebol brasileiro, não podemos ser meros exportadores de matéria-prima. A presença do Brasil no mercado internacional é crescente e reconhecida no mundo. Montamos uma engenharia financeira muito caucada no marketing. Com isso, conseguimos manter o Neymar, recusar uma proposta mirabolante do futebol inglês, e hoje o Neymar ganha algo equivalente ao que se ganha na Europa", contou o dirigente.



"Sobre o Ganso o sistema é o mesmo. Se ele jogar a Copa 2014 estando num clube brasileiro, é melhor para ele. O Pelé foi considerado o melhor do mundo, mas naquela época não havia uma sistemática pesquisa como se existe hoje. Isso valoriza o jogador e se ele quiser ir para a aventura europeia, vai em situação muito mais atraente depois", finalizou Luis Álvaro.



Santos e Peñarol decidem a Copa Libertadores na noite desta quarta-feira, no estádio do Pacaembu, às 21h50. Quem vencer, leva o título. Em caso de empate no tempo normal e na prorrogação, o duelo vai para os pênatis.




http://esporte.ig.com.br/futebol/pele+revela+conselho+a+neymar+e+diz+que+maradona+o+ama/n1597042019339.html

terça-feira, 14 de junho de 2011

Educação: mentir é uma doença ... 'Trabalho na rede pública porque gosto'

Entre dois mundos: professora dá aula em escola pública e privada


Anaídes conta as semelhanças e diferenças do trabalho em duas instituições de São Paulo com realidades distintas

Marina Morena Costa, iG São Paulo
14/06/2011 07:00



Separados por 170 milhões de metros cúbicos de água da segunda maior represa da cidade de São Paulo, o colégio Humboldt e a Escola Estadual Paulo Octavio de Souza parecem pertencer a mundos diferentes. A particular é bilíngue (alemão-português), fica no Jardim Ipanema, bairro de classe média próximo à Represa do Guarapiranga, na zona sul da cidade, em uma área arborizada de 60 mil metros quadrados, com teatro, ginásio de esportes e mensalidades de R$ 2 mil. A menos de sete quilômetros dali, do outro lado da represa, no alto de um morro e vizinha a uma favela, está a escola estadual, na Capela do Socorro, em uma área de cerca de 20 mil metros quadrados, com uma quadra descoberta e um ponto do Acessa São Paulo – central de internet gratuita –, bastante usado pelos moradores.


Em linha reta, cruzando as águas, a distância cai para três quilômetros. E em aulas de português do ensino médio, a diferença é menor ainda. Elas têm algo 100% em comum: a professora de Língua Portuguesa Anaídes Maria da Silva, de 40 anos. O que ela faz em uma escola, diz que faz na outra também – ainda que por menos de um terço do salário.



Anaídes dá aula para três turmas da 2ª série do ensino médio e três do último ano desta etapa, tanto na particular quanto na pública. Por 25 aulas semanais, recebe cerca de R$ 1.500 na escola estadual. Por uma aula a menos na particular, ganha três vezes mais. Há coisas que o dinheiro não compra e também não explica. “Eu amo o Estado, porque amo o aluno do Estado”, diz.



Sendo que a particular paga R$ 40 a hora aula e a pública, R$ 8, Anaídes poderia aumentar sua carga horária ou optar por trabalhar em uma segunda escola particular – caminho mais curto para a compra da casa própria. Mas ela não quer. A superação e o esforço de cada aluno para estudar valem a diferença. “Trabalho na rede pública há 15 anos porque gosto. Gosto dos estudantes, dos colegas, da liberdade e da união que os professores têm. Não faço trabalho voluntário.”



Disputa pela atenção



Dos dois lados da Represa, o desafio de Alaídes é igual: prender a atenção dos adolescentes e trabalhar a leitura e a escrita. A geração que nasceu já acostumada com internet se dispersa por qualquer motivo: o barulho da chuva que cai mais forte de uma hora pra outra, um aluno que levanta para pegar um livro no armário, a palavra “toalete” que a professora pronúncia com um “lh” a mais (“toalhete”).



Anaídes usa analogias, brincadeiras e referências atuais para prender a atenção. A idealização do índio na obra do romancista José de Alencar é explicada assim: “Iracema é uma índia linda, bonita. Tem ‘lábios de mel’. Ela não tem bafo (risos dos alunos). Isso é romantismo, gente”, diz, em aula que o iG acompanhou no Colégio Humboldt.



Apesar do abismo social que separa as duas escolas, Anaídes conta que as táticas para segurar a atenção dos estudantes são as mesmas. “Eles gostam de ‘professor show’. E eu sou a mesma nas duas escolas”. A infraestrutura também não faz diferença, pois além do giz, Anaídes usa apenas o datashow para apresentar trabalhos e filmes – equipamento presente nas duas unidades.



Já a dinâmica da aula muda um pouco. Na escola estadual, os alunos têm mais dificuldade com compreensão de texto e redação. Anaídes conta que trabalhou a mesma redação com um aluno por mais de um mês. A proposta era comparar a paixão pela língua portuguesa, a partir do documentário “Vidas em português”, que mostra cenas em diferentes países lusófonos. “A primeira versão estava ininteligível, mas tinha uma frase maravilhosa ali. Mostrei para o aluno e ele ficou envaidecido em perceber que tinha escrito algo genial. Ele refez oito vezes, até a redação inteira ficar maravilhosa.”


Segurança

O acesso às escolas é bem diferente. Para chegar à Paulo Octavio, é preciso enfrentar o caótico trânsito da Estrada do M’Boi Mirim – motivo de seguidos protestos dos moradores da região – seguir por uma longa ladeira e depois por ruas estreitas, entre sobrados de tijolos aparentes, onde as linhas de ônibus não chegam. Já o Humboldt, fica em uma rua arborizada, em um bairro planejado, com estacionamento interno, cancelas e controle de carros na entrada.

Anaídes afirma que a Paulo Octavio é segura. Escola pequena, com dez turmas de ensino médio no noturno – período no qual ela trabalha – e com no máximo trinta alunos por sala de aula, nunca teve problemas graves com disciplina e violência em sala de aula. Do lado de fora, a menos de 100 metros da entrada da escola, há uma “boca” (ponto de venda de drogas), mas a professora garante que traficantes não atrapalham a escola.

Para “não ostentar”, ela anda com um carro popular, sem ar condicionado e sem rádio. O aparelho foi roubado na porta da escola, por um “maninho” do bairro. “Os meus alunos sabiam quem foi e queriam ir atrás, mas achei melhor deixar quieto”, conta.

Além do amor pelos alunos e pela equipe da escola pública, a segurança de ser efetiva no Estado também conta. “Sei o que é passar necessidade e valorizo a importância de ter um emprego garantido.” O mestrado em História da Ciência, sobre o poeta Augusto de Campos, feito na PUC-SP, foi bancado por um programa do Estado, outro ponto positivo que ela destaca.



Exceção

Anaídes não é regra. É exceção. Nas escolas particulares de elite de São Paulo, é difícil encontrar professores que se dividam em escolas públicas diante da diferença brutal de salário. “Todo professor deveria trabalhar pelo menos um período da carreira na rede pública. A gente aprende muito”, diz.

Infelizmente, a reportagem do iG não pôde acompanhar como é o trabalho da professora Anaídes na Escola Estadual Professor Paulo Octavio de Azevedo porque não foi autorizada. A Secretaria de Estado da Educação afirmou que a presença da reportagem “atrapalharia o processo pedagógico” e não permitiu a entrada nem para fotografar a professora.

sábado, 11 de junho de 2011

O ensino no Brasil! Aonde? No Brasil! Ah ... Tá dentro da normalidade ...

O ministro não conta...


J.R. Guzzo

Entre os sinais que marcam um país como subdesenvolvido, ninguém mais discute, há muito tempo, que o baixo nível da educação está na linha de frente. Não dá para disfarçar; uma ferida bem no meio da testa. Há muitas outras marcas desse tipo, claro, todas visíveis quando se presta um mínimo de atenção à paisagem pública, e nenhuma delas está em falta no Brasil que se pode ver à nossa volta. São coisas muito simples. Todo país subdesenvolvido, por exemplo, tem mosca; não há exceções. Os aeroportos, em vez de terem à sua volta hotéis operados pelas grandes cadeias internacionais, são cercados por favelas. Homicidas confessos podem começar o cumprimento de suas penas onze anos após o crime que cometeram, quando não são "cidadãos comuns". É uma estrada que vai longe. A cada realidade dessas, é como se uma placa de sinalização avisasse: "Atenção: você está num país subdesenvolvido". Não adianta, aí, ter um PIB que passa dos 2 trilhões de dólares, assistir ao lançamento de imóveis com preços de Manhattan ou anotar o que diz a máquina de propaganda do governo. O atraso continua do mesmo tamanho, indiferente a tudo isso - e não vai mudar por mais que se avance aqui ou ali, enquanto esses sinais estiverem presentes. Não vai mudar, para começo de conversa, enquanto a educação pública no Brasil for o que é hoje.

Ela é o que se sabe. Nos oito anos e meio da atual gerência, a educação brasileira continuou solidamente estagnada na sua situação de calamidade, entre as piores do mundo a cada pesquisa que sai. Os professores não sabem ensinar, os diretores não sabem dirigir e os alunos não conseguem aprender. Os burocratas do Ministério da Educação, é claro, jogam em cima do cidadão e da mídia uma apavorante massa de números e estatísticas, o tempo todo, para mostrar quanto progredimos; dez minutos depois ninguém se lembra de mais nada do que disseram, e a realidade não se altera. Não, nem de longe, no ritmo que seria indispensável para dar condições mínimas de competição ao aluno da escola pública - e diminuir a desvantagem que o separa, em termos de conhecimento, de quem pôde estudar nas boas escolas. Numa situação dessas, a população brasileira que vai acabar pagando perto de 1,5 trilhão de reais em impostos até o fim do ano - teria o direito de esperar que o MEC estivesse trabalhando dia e noite para tirar nossas escolas do terceiro ou do quarto mundo em que vivem. Mas não é o que acontece. É verdade que o MEC, ultimamente, não sai do noticiário, o que pode dar, até, uma impressão de grande operosidade. O problema é que não aparece por estar cumprindo melhor a sua obrigação, que é ensinar. Aparece porque deu para produzir episódios cada vez mais esquisitos, um depois do outro. Nenhum deles tem qualquer coisa a ver com o ensino da regra de três ou com a Batalha de Tuiuti. Todos têm a ver, apenas, com o deslumbramento dos atuais burocratas do ministério em dar à educação brasileira uma abordagem "popular", "democrática", "moderna", "avançada" ou de "esquerda" - ou tudo isso junto.

As autoridades que mandam hoje no ensino público nacional estão convencidas de que a função principal do MEC não é transmitir conhecimento, mas colocar a sociedade brasileira no molde político e ideológico que elas consideram ideal para o país. Em vez de ensinar, acham que a prioridade do ministério é combater o racismo, resolver o problema da renda ou promover a "diversidade" de preferências sexuais. Acreditam que os alunos tem de receber instrução politicamente "correta" e que devem ser treinados para admirar as realizações do governo. Querem, inclusive, transformar o português numa língua "democrática" e livre de regras criadas pela elite. O primeiro resultado disso é a sequência de disparates que o MEC tem criado nos últimos tempos. Vai-se, ai, da condenação por "racismo" da Tia Nastácia, de Monteiro Lobato, ao "kit" de incentivo à homossexualidade, uma ideia tão ruim que o próprio governo desistiu de levar a coisa adiante. Ou, então, da inércia na organização dos exames do Enem à licença para escrever "nós vai pescar". O segundo resultado é que, com todas essas preocupações, não sobra tempo para ensinar o que é o ângulo reto.

Como um país pode ser desenvolvido se a grande maioria da sua população não aprende o que precisa? O ministro da Educação talvez saiba a resposta - mas, se souber, não está contando para ninguém.

Fonte: Revista Veja, edição 2220, ano 44, nº 23.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

“Algumas delas irradiam mais de bilhões de vezes a energia do Sol”

Galáxia "sorri" com dois buracos negros


Telescópios da Nasa descobriram formação rara de dois buracos negros na mesma galáxia

iG São Paulo
10/06/2011 18:28




Foto: SDSS

Galáxia Markarian 739 tem dois buracos negros e na imagem se parece com uma rosto sorridente

Astrônomos encontraram um segundo e enorme buraco negro no centro de uma galáxia incomum, vizinha à Via Láctea. A galáxia conhecida como Markarian 739 or NGC 3758 fica a 425 milhões de anos-luz de distância da constelação de Leão. Apenas cerca de 11 mil anos-luz separam núcleos dos buracos negros, e formam, perantes as lentes dos telescópios Chandra e Swift, da Nasa, uma formação que parece um rosto sorridente, com a dupla de núcleos acima de um arco.



Astrônomos já sabiam que o núcleo oriental da Markarian 739 continha um buraco negro ativo e que gera muita energia. O estudo, que será publicado no periódico científico The Astrophysical Journal Letters, mostra na parte ocidental há outro buraco negro ativo. Isto faz da galáxia um dos caos mais próximos e claros de galáxia com dois buracos negros.



A distância que separa os dois buracos negros é cerca de um terço a que separa o sistema solar do centro da Via Láctea. Entre as galáxias conhecidas até agora, a Markarian 739 é a segunda a ter buracos negros tão próximos.



“No centro da maioria das galáxias, inclusive na nossa via lacteal, há um buraco negrosupermassivo com milhões de vezes a massa do Sol”, disse Michael Koss, autor do estudo da Nasa. “Algumas delas irradiam mais de bilhões de vezes a energia do Sol”, disse.

http://www.dihitt.com.br/n/espaco/2011/06/10/galaxia-sorri-com-dois-buracos-negros

terça-feira, 7 de junho de 2011

Brasileiros que adotaram o sistema de carro compartilhado contam seus motivos


Brasileiros que adotaram o sistema de carro compartilhado contam seus motivos e como se sentem dividindo o carro com desconhecidos

Verônica Mambrini, iG São Paulo
04/02/2011 09:51

A+ A- Compartilhar: Há seis meses, o executivo Álvaro Luis Cruz, 47 anos, trocou seu carro por vários. “Percebi que usava o carro apenas de fim de semana”, diz o executivo, que faz o trajeto de ida e volta do trabalho quase sempre a pé ou de bike. Ao descobrir que São Paulo já tinha uma empresa oferecendo o serviço de car sharing, ou carro compartilhado, semelhante ao que conheceu nos Estados Unidos, fez sua inscrição. Desapegou do status de dono de automóvel, vendeu seu carro e, sempre que precisa visitar a família ou fazer compras, usa o aluguel por hora, que é a base do sistema. “Como minha filha tem carro, nem sinto tanta falta do meu.”



Veja também:

- Teste: Você é um consumidor sustentável?

- Como evitar que seu amor prejudique sua conta bancária





Foto: Eduardo Cesar/ Fotoarena Ampliar

O executivo Álvaro Luis Cruz e a aposentada Jacy Martins de Oliveira compartilham um dos carros do sistema paulistano

Ser dono do próprio carro não é mais tão importante para alguns paulistanos. Seja por causa do custo com estacionamento, IPVA, seguro e manutenção, pela dificuldade em parar o carro em alguns bairros da cidade e até pela ideia de contribuir para a diminuição do número de automóveis nas ruas, cerca de 300 pessoas decidiram abrir mão de seus automóveis para usar o serviço, que, no Brasil, por enquanto está disponível apenas na capital paulista.



Foi também o gosto por novidades que levou Álvaro a experimentar o carro coletivo. “Parece mágico: é só passar o cartão no vidro da frente e o carro é liberado. A locação tradicional é muito chata, tem que preencher contrato, atender burocracias. Agora contrato por fone, chego no horário agendado e saio dirigindo.” Contudo, a tecnologia não afasta pessoas menos conectadas. A aposentada Jacy Martins de Oliveira, de 70 anos, realizou seu “sonho de consumo”: sai por aí faceira, dirigindo um Smart, um dos sete modelos que a Zaz Car oferece, e sem risco de ser roubada, receio que ela teria se comprasse um carro de valor mais elevado. “Pego o carro e resolvo em um dia da semana tudo que eu preciso. É prático, barato e sempre estou em um carro limpo, novo e bom. Contabilizando o que você não paga de estacionamento, seguro e outras despesas, para mim vale muito a pena”.



Como funciona

O que difere o sistema de car sharing do aluguel tradicional de carros é a flexibilidade no uso e facilidade de agendamento. O usuário contrata um plano de acordo com a frequência com que vai usar o serviço, paga uma taxa por hora e a quilometragem rodada acima de 100 km. Em caso de acidente, a franquia é por conta do motorista. O combustível já está no preço e o pagamento é mensal, debitado do cartão de crédito. Há uma anuidade de R$ 35 e o custo da hora varia entre R$ 21,90 e R$ 8,90, de acordo com o plano.



Há inconvenientes, por exemplo o fato de o carro ter que ser retirado e devolvido sempre no mesmo lugar. Como as pessoas tendem a escolher pontos de retirada próximos de suas casas, acabam dividindo o carro sempre com os mesmos motoristas. A sensação de compartilhamento é aumentada pelo sistema de vistoria: ao destravar o carro, os próprios usuários auditam o cliente anterior, respondendo se há avarias e se está limpo. “Eu cuido como se fosse meu porque vou usá-lo de novo”, diz Álvaro, que afirma ter reduzido em 25% seus custos com transporte. Além da economia, para ele a decisão foi uma questão ideológica. “Resolvi avaliar o impacto das minhas ações no meio ambiente. Cada um tem algo a fazer pelo trânsito da cidade”, afirma.



Comum na Europa há cerca de dez anos e crescente em lugares como China e Estados Unidos, o serviço de car sharing estreou no Brasil há um ano e meio, em São Paulo, com 13 carros que atendem cerca de 300 pessoas. “O serviço é muito pertinente para a cidade”, diz Felipe Barroso, sócio da Zaz Car. São onze pontos de retirada e entrega dos carros, em estacionamentos conveniados 24 horas. “Fizemos um posicionamento estratégico com outros pontos de transporte; parte dos pods (locais de estacionamento e retirada) é alinhada com a linha verde do metrô, por exemplo”, diz Barroso. Jacy e Álvaro, por exemplo, moram na região da Paulista e além do uso do carro, se deslocam também por outros meios de transporte, como metrô, ônibus e trajetos feitos a pé ou de bicicleta.



Veja também:

- Teste: Que defeito o BBB revelaria sobre você?

- Emoções podem interferir no uso de dispositivos de segurança



Impacto na cidade

Os defensores do sistema afirmam que é uma opção que permite utilizar transporte individual de forma mais racional, usando o carro apenas quando realmente necessário. O cientista político e especialista em mobilidade sustentável Eric Britton afirma que um sistema de transporte eficiente precisa oferecer opções. “São Paulo precisa de três coisas para o car sharing funcionar: regulamentação clara, que qualquer empresa possa seguir, estacionamentos com vagas preferenciais para o sistema e incentivo massivo. A prefeitura tem que dar o exemplo; em vez de apenas carros oficiais, ter dois ou três carros na frente da prefeitura, usados constantemente. O prefeito tem que se deslocar assim”, disse ao iG.



A vantagem para a cidade é enorme: em Shanghai, na China, estima-se que cada carro compartilhado tire seis carros da rua; o sistema ZipCar, disponível em diversas cidades dos Estados Unidos e em Londres, retira das ruas entre 15 e 20 veículos particulares por carro coletivo. “Números expressivos de car sharing representam menos gente estacionando em vagas públicas e circulando”, afirma Britton. De acordo com um estudo do Instituto de Políticas de Transporte de Victoria, no Canadá, quem adere ao compartilhamento de carro passa a depender entre 40% e 60% menos do automóvel. “Você transforma custo fixo em variável; ou seja, você mede de forma objetiva o valor do deslocamento. Ao longo do tempo, você utiliza menos o carro”, afirma o sócio da Zaz Car.



Além de benefícios para a cidade, a economia pessoal pode valer a pena. Segundo Barroso, para quem usa o carro por menos de 20 mil quilômetros por ano, a troca já é interessante. “Vamos estimar que manter um carro custe cerca de R$ 10 mil por ano. Um jovem casal pode economizar muito sem perder qualidade de vida abrindo mão de um dos veículos e usando um carro compartilhado eventualmente”, diz Britton. “É difícil mudar a mentalidade das pessoas, mas 13 carros já é um excelente começo”.



Atualmente a taxa de uso da única empresa do Brasil é de três horas por dia em média, por carro, o que torna fácil encontrá-los disponíveis a qualquer hora. Mas, com um uso mais intenso, isso pode se tornar uma dificuldade para o usuário, que pode ficar na mão em emergências e ter de recorrer a uma alternativa como o táxi.



Por ora, Jacy comemora ter se livrado da espera por um táxi aos fins de semana, bem difíceis de conseguir, segundo ela. A única queixa da aposentada, que já está sem carro há dois anos, é que no pod mais próximo de sua casa não há modelos automáticos – “e falta um manobrista para levar e trazer até a porta de casa”, brinca.

Camila Oliveira

04/02/2011 16:02

Excelente matéria! Tinha muito interesse no assunto pois eu e meu marido temos um carro mas preferimos nos deslocar diariamente de bicicleta. Com isso, o carro acaba ficando apenas para os finais de semana e mesmo assim para poucas situações.

Uma pena o sistema ser tão pequeno ainda, em poucos locais. Tendo uma opção mais prática podendo retirar e devolver pertinho de casa com certeza venderia o carro e ganharia um ótimo espaço na garagem! Além da economia já que mesmo parado o carro consome dinheiro com peças, manutenções, seguro e impostos. Ter carro é escravidão..



Responder comentário
Denunciar comentário Jr
04/02/2011 15:36

A causa do transi são os maus motoristas que estão diariamente nas ruas. Digo maus aqueles que não acham rotas alternativas so andam em trajeto reto. Qdo utilizo carro para trabalhar não gasto mais que 1/2 hora de casa (z/n-cachoeirinha) centro- cortando caminho, e outra o gasto com combustivel é menor que ficar "na linha reta".



Responder comentário
Denunciar comentário rbt
04/02/2011 15:31

São 13 carros para 300 pessoas = 23 pessoas por carro, apesar de não ser uso constante, certo dá pra alguns...mas são poucas pessoas em vista da quantidade de pessoas que utilizam carro diariamente. Pra ir ate a esquina e voltar é uma otima!



Responder comentário
Denunciar comentário



Camila Oliveira
04/02/2011 16:03

Pra ir até a esquina se vai a pé ou de bicicleta:)



Denunciar comentário shirley freitas do carmo
04/02/2011 15:21

Oi Roni,

lembrei de Deborah nessa opção de reportagem.

Lê e envia pra ela!!!

Bjsss

Shirley



Responder comentário
Denunciar comentário Pinheiro Pinto
04/02/2011 14:02

Excelente idéia. Essa bobagem da cultura do carro próprio é uma idéia do século passado. Muitos têm carro por uma questão de "status", mas já estamos caminhando para uma nova realidade. É maravilhoso poder chamar um Taxi na hora que a gente precisa, e se livrar de todos os problemas que a "posse" do carro nos oferta. Absurdo ter de dirigir todo tempo nessas metrópoles congestionadas e poluídas. Vale a pena ter outro procedimento.



Responder comentário
Denunciar comentário Du
04/02/2011 13:53

Compartilhar carro é como compartilhar a mulher. Tem gente que não liga.



Responder comentário
Denunciar comentário



regina
04/02/2011 15:03

Coitada da sua mulher :(



Denunciar comentário Cerqueira
04/02/2011 14:07

Então você entende a sua mulher como um objeto que pertence a você para usar quando necessário, é isso?



Rapaz, tá na hora de rever os seus conceitos...



Denunciar comentário JOÃO DA SILVA
04/02/2011 13:14

VCS TEM NOÇÃO DO TAMANHO DE SÃO PAULO, DO EXTREMO LESTE AO EXTREMO SUL DO MUNICÍPIO SÃO QUASE 60 KM, SÃO APAULO ESTÁ INCHANDO E NÃO CRESCENDO O PRICIPAL PROBLEMA É QUANTIDADE DE PESSOAS QUE VIVEM NA CAPITA,L CONTROLE DE NATALIDADE JÁ PARA QUEM VIVE EM SÃO PAULO, IGUAL AO CONTROLE DO AR,




http://delas.ig.com.br/comportamento/motoristas+deixam+carro+proprio+por+independencia+e+economia/n1237983706891.html

Ser gentil faz diferença


Capaz de trazer felicidade e de proteger o grupo, os efeitos e motivos da gentileza são cada vez mais validados pela ciência

Verônica Mambrini, iG São Paulo
07/02/2011 08:30

A+ A- Compartilhar:

Foto: Amana Salles/Fotoarena Ampliar

Gabriela Bianco viu o stress na estrada se transformar em cooperação e diversão após uma gentileza

Quando menos esperava, a publicitária Gabriela Bianco, 33 anos, se viu no meio de uma epidemia de gentileza. “Estava em um congestionamento monstruoso, daqueles quando a gente está indo para praia no feriado”, diz. A cena era infernal: trânsito parado, calor, pessoas irritadas, buzinando, xingando, tentando ultrapassar pelo acostamento. Gabriela estava presa no carro com a mãe e a avó, as três de mau humor. Até que alguém olhou além do próprio incômodo e mudou tudo.



“Uma senhora saiu do carro ao lado com um isopor de cheio de latas de refrigerante. Ela começou a distribuir, dizendo ‘está derretendo o gelo, toma um guaraná. O trânsito está ruim, mas não tem o que fazer”, conta a publicitária. Ao ver a gentileza da colega de congestionamento, a avó de Gabriela lembrou que tinha frutas. Apareceu alguém com biscoitos. Outro ligou música altas. Logo todos começaram a trocar comidas e bebidas – um piquenique improvisado no meio da estrada.



Veja também:

- Minha idade é assunto meu

- Teste: Que defeitos o BBB revelaria sobre você?

- Motoristas deixam carro próprio por independência e economia



“Não que o trânsito tenha andado, mas o clima melhorou mil por cento com a fofura daquela senhora que saiu distribuindo seus refrigerantes”, diz Gabriela. O que seria mais uma história de stress virou uma anedota, uma lição e uma tarde agradável.





Talvez você sinta que é difícil arrumar tempo na agenda para ajudar vítimas de tragédias, ou dispor de espaço e tempo para abrigar um gato abandonado. Poucos têm recursos financeiros para ajudar aquele amigo superdedicado que foi despedido a pagar a mensalidade da faculdade, até que ele arrume um novo emprego. Mas ser simplesmente gentil não custa nada. e só demanda perceber a necessidade do outro e tomar a iniciativa. O resultado dessas pequenas ações, garantem os pesquisadores, vai além do que os olhos podem ver.



O que explica

O impulso de ser gentil ou altruísta é natural ao ser humano e um importante mecanismo evolucionário, de acordo com o professor de ciência comportamental Samuel Bowles, do Instituto Santa Fé, nos Estados Unidos. Bowles está lançando “A Cooperative Species – Human Reciprocity and its Evolution” (ainda sem editora no Brasil), livro em que afirma que o ser humano é cooperativo em sua essência. “Quando grupos cooperativos se dão melhor na disputa com outros ou sobrevivem melhor a crises ambientais, o resultado é uma espécie cada vez mais colaborativa”, disse ao iG. Ele defende que mesmo arcando com um custo pessoal, a ser humano tende a ser gentil por conta dos sentimentos de orgulho e satisfação – uma recompensa estratégica para a gentileza e para o altruísmo.



As fronteiras entre gentileza, generosidade e compaixão são nebulosas. “Elas se complementam”, afirma a psicóloga Cecília Zylberstajn. “Compaixão é um sentimento. Gentileza é uma forma de se comportar, um ato. A solidariedade é valor”, afirma a psicóloga. “A pessoa gentil precisa saber observar, perceber a necessidade do outro e ter a iniciativa. Implica em perder um pouco do seu tempo e sair da sua rotina”. São comportamentos que mesmo quem já está acostumado a se dedicar ao outro precisa reaprender de vez em quando.





Foto: Arquivo pessoal

Luciana Coelho em vilarejo no Nordeste do Haiti. Outubro de 2010

Há mais de dez anos, a engenheira de produção Luciana Rubim Coelho, 35 anos, se dedica a projetos assistenciais. Brincalhona e falante, sempre se aproximou com facilidade das pessoas. Contudo, em uma suas viagens para auxiliar vítimas no Haiti, precisou de mais sensibilidade e jeitinho do que o normal para quebrar o gelo. “Num orfanato, as crianças começaram a nos chamar de ‘blanco’, a palavra para estrangeiro”, conta. Junto com outros voluntários envolvidos em grandes planos para colaborar, ela percebeu o valor de uma coisa pequena: ao cantar em francês, idioma dos colonizadores, estava criando uma barreira. “Quebramos a barreira aprendendo a pedir para aprender crioulo [o outro idioma oficial do Haiti] com eles”, diz Luciana. “É questão de você fazer o que é importante para o outro, não o que é importante para você.”. Para a engenheira, esse dia é simbólico do aprendizado sobre aprender a se interessar pelo outro por pequenos gestos.



A ciência reforça que a gentileza compensa. De acordo com uma pesquisa da professora Sonja Lyubomirsky, da Universidade da Califórnia, praticar gestos de cortesia por dez semanas fez com que os participantes se sentissem mais felizes. Mais ainda: os que praticaram atitudes de gentileza variadas, como segurar a porta aberta para um estranho passar ou lavar a louça do colega de quarto, registraram níveis mais altos de felicidade do que quem repetiu o mesmo ato várias vezes. Diversos estudos ligam a oxitocina, um dos hormônios da felicidade, a atos de gentileza e altruísmo. Em um deles, Ernst Fehr, diretor do Instituto de Pesquisas Empíricas em Economia da Universidade de Zurique, demonstrou que o hormônio colabora na predisposição das pessoas em confiar dinheiro a estranhos, por exemplo.



Salvo pela gentileza

O músico Thiago Pinheiro, 29 anos, esteve numa saia-justa em que essa soma de confiança e gentileza fez toda a diferença. Hospedado na casa de um conhecido, numa viagem a trabalho para os Estados Unidos, percebeu que seu cartão de crédito estava sendo usado sem sua permissão por seu anfitrião. Ele acionou a operadora do cartão para bloqueá-lo e reportar a situação, mas com apenas 20 dólares na mão, cogitou voltar ao Brasil. Marisol Amador, amiga da família de Thiago, ficou sabendo da história e pediu a seu irmão, que mora nos Estados Unidos, que “resgatasse” Thiago. “Ele me deu 300 dólares, ofereceu hospedagem na casa dele e ainda me apresentou pessoas que viraram contatos profissionais”, diz o músico. “Para mim, a ajuda chegou anônima.” Para Marisol e seu irmão, foi apenas questão de alguns telefonemas, uma porta aberta e uma carona. Gentileza que não custou nada, mas que impactou a vida de Thiago de forma muito significativa.



A graça da gentileza é que ela é contagiosa, como mostra o caso do piquenique no congestionamento. “O maior benefício é essa capacidade de passar adiante, sem dúvida. O ser humano tem a crença do que você dá, você vai receber de volta”, afirma Cecília. Um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences mostrou que quem se beneficia de um ato de gentileza, passa adiante para outras pessoas não envolvidas inicialmente no ato. A pesquisa se baseou um jogo entre pessoas desconhecidas que recebiam dinheiro em quantidades semelhantes e podiam – ou não – cooperar com outros jogadores. De acordo com o estudo, a generosidade de uma pessoa se espalhava para três outras pessoas e, em seguida, para nove pessoas com as quais estas três interagiam e assim por diante. O aforismo de que gentileza gera gentileza, portanto, é real.



Há outro benefício indiscutível que a psicóloga aponta: ser gentil aproxima as pessoas e as tira de seu isolamento, nem que seja apenas para trocar quitutes na estrada. “A gentileza cria uma conexão humana, por mais efêmera do que ela seja. A gente nunca sabe onde uma gentileza pode levar. Pode te mostrar amores, almas gêmeas, amigos”. Qual vai ser sua próxima gentileza?


http://delas.ig.com.br/comportamento/ser+gentil+faz+diferenca/n1237989581153.html

sábado, 4 de junho de 2011

O Fred poderia morar na seleção e fazer uma dupla "invencível' com o Robinho...

Por ESPN.com.br, espn.com.br, Atualizado: 4/6/2011



Rafael Moura faz dois e garante vitória do Fluminense sobre o Cruzeiro no Engenhão


Sem Fred no ataque, Rafael Moura deu conta do recado e fez os dois gols do Flu na vitória por 2 a 1 sobre o Cruzeiro




Reprodução/ESPN

Sem Fred em campo, o Fluminense contou com Rafael Moura para conseguir a segunda vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro ao bater o Cruzeiro por 2 a 1, neste sábado, no Engenhão. Com o resultado, o Tricolor Carioca chegou aos seis pontos na tabela e ficou mais perto do G-4 na competição.



No encontro do campeão Brasileiro do ano passado com o vice-campeão, o Fluminense levou a melhor. Depois de cobrança de falta de Deco, ainda no primeiro tempo, Rafael Moura apareceu na área para cabecear para o fundo do gol. O Cruzeiro chegou ao empate com Anselmo Ramon, aos 20 minutos da segunda etapa, mas, seis minutos depois, Rafael Moura recebeu livre na área e chutou no canto direito do goleiro, para marcar seu segundo gol na partida.



A vantagem no placar deu um pouco mais de tranquilidade ao Flu, que teve boas oportunidades para ampliar. Em outra cobrança de falta, Deco arriscou para o gol e quase deixou o seu. Souza também fez boa jogada, já nos minutos finais, e chutou forte para o gol, mas o goleiro Rafael fez bela defesa e não deixou a bola entrar.



No final da partida, o Fluminense ainda passou sufoco para segurar o resultado. O Cruzeiro teve grandes chances, principalmente com as bolas paradas jogadas na área, e quase marcou no fim, de novo com Anselmo Ramon, depois da saída errada do goleiro Ricardo Berna.



Com o resultado, o clube mineiro segue sem vencer no Campeonato Brasileiro e amarga as últimas posições da tabela. Já o Flu soma seis pontos e encostou no G4. O próximo confronto dos cariocas na competição será diante do Corinthians, no Pacaembu, no domingo. O Cruzeiro, por sua vez, enfrenta o Santos, em Sete Lagoas, no sábado.





O jogo

Com muita chuva e pouco público, Fluminense e Cruzeiro fizeram um jogo bastante disputado no meio-campo. Os dois treinadores tentaram anular as peças de criação do adversário, com Cuca colocando Leandro Guerreiro e Marquinhos Paraná para marcar Conca e Deco, e Valencia e Edinho, pelo lado do Flu, em cima de Montillo e Gilberto.



O Fluminense teve mais presença ofensiva e foi para o intervalo em vantagem. Aos 13, já eram cinco escanteios a seu favor. Neste último, Rafael Moura recebeu na intermediária, avançou e arriscou de longe. A bola foi desviada pela linha de fundo. Conca cobrou e Gum entrou de cabeça, com a bola novamente saindo pela linha de fundo. O goleiro Rafael salvou o Cruzeiro aos 15, se lançando aos pés de Rodriguinho.



A equipe celeste respondeu aos 16 com Montillo. O argentino deixou quatro para trás e sofreu a falta. Gilberto cobrou e a bola subiu e passou perto do travessão.



Aos 19, Wallyson fez jogada pela esquerda da área, cortou para dentro e tentou o chute. A bola bateu na zaga e sobrou para Thiago Ribeiro, que, da entrada da área, soltou a bomba. Ricardo Berna espalmou, mas foi marcado o impedimento de Gilberto.



O Fluminense chegou a marcar aos 28, numa enfiada de Deco, mas nada menos de que quatro jogadores estavam impedidos no lance, e o gol foi anulado.



Aos 31, Deco recebeu na intermediária pela direita e se livrou do marcador, cortou para o meio e chutou. A bola bateu no pé da trave esquerda de Rafael e saiu pela linha de fundo.



Antes do apito final da primeira etapa, Deco cobrou falta quase na linha lateral pela esquerda e levantou no primeiro pau. A zaga não cortou, e Rafael Moura entrou de cabeça na linha da pequena área e concluiu sem chances para o goleiro Rafael.



Em busca da reação, o técnico Cuca fez duas modificações na equipe, colocando dois atacantes em campo. Apagado, o lateral Everton deu lugar a Brandão, com Gilberto indo para a lateral. Já Thiago Ribeiro saiu para a entrada de Anselmo.



Com a nova formação, a equipe mineira adotou uma postura mais ofensiva, mas deixava espaços na defesa. Com isso, o Flu quase chegou ao segundo, logo aos dois minutos. Deco achou Conca na meia lua, e o argentino mandou de primeira e obrigou Rafael a se esticar para mandar para escanteio.



Mas mesmo sem jogar bem, o Cruzeiro chegou ao empate, aos 21, em uma jogada rápida e com toques de primeira. Brandão recuperou uma bola no meio campo e iniciou o contra-ataque rápido, que terminou com Wallyson indo à linha de fundo e cruzando rasteiro para Anselmo tocar para a rede.



O gol do Cruzeiro acordou o Fluminense, que passou a dominar inteiramente a partida e saiu em busca da vitória. E, aos 26, novamente Rafael Moura colocou o time em vantagem. Valencia deu passe na medida para o He-Man penetrar pela direita da área e chutar cruzado para marcar seu décimo sexto gol na temporada.



O terceiro gol não saiu por pouco aos 37, numa cobrança de falta de Deco, que acertou o travessão de Rafael antes de sair pela linha de fundo.



FICHA TÉCNICA:FLUMINENSE 2 X 1 CRUZEIRO



Local: Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)

Data: 4 de junho de 2011 (Sábado)

Horário: 18h30(de Brasília)

Renda: R$ 131.365,00

Público: 4.530 pagantes (6.674 presentes)

Árbitro: André Luiz Castro (GO)

Assistentes: Fabrício da Silva (GO) e Fábio Pereira (TO)

Cartões Amarelos: Mariano (Flu);

Gols:

FLUMINENSE: Rafael Moura, aos 45 minutos do primeiro tempo, e aos 26 do segundo tempo

CRUZEIRO: Anselmo, aos 21 minutos do segundo tempo

FLUMINENSE: Ricardo Berna, Mariano, Leandro Euzébio, Gum e Julio Cesar; Valencia, Edinho, Deco e Darío Conca (Souza); Rodriguinho (Araújo) e Rafael Moura (Marquinho)

Técnico: Leomir

CRUZEIRO: Rafael, Vitor (Pablo), Victorino, Gil e Everton (Brandão); Leandro Guerreiro, Marquinhos Paraná, Gilberto e Walter Montillo; Thiago Ribeiro (Anselmo) e Wallyson

Técnico: Cuca

Por ESPN.com.br, espn.com.br, Atualizado: 4/6/2011
Queridos amigos esperamos que tenham gostado do nosso blog!
Comentem. Qualquer comentário já nos ajuda muito..
Powered By Blogger

Seguidores

whos.amung.us